Parvo

Não consigo começar a escrever sem imaginar como será o fim.
Porque o ínicio tem de nos fazer pensar, tem de nos agradar, de nos fazer rir, de nos fazer sentir bem. Temos de conseguir enquadrarnos com aquilo que está escrito nas primeiras linhas para se chegar ao final e chorar por aquilo que nunca mais vamos querer esquecer.

Eu já nao falo propriamente de um texto com meia dúzia de palavras atiradas ao ar.
Eu falo de uma amizade que nunca vai ser esquecida.
De uma amizade, que apesar de nao saber mostrar, é sentida de verdade.
Não tenciono ficar bem vista nos teus olhos ao dizer que de facto te admiro.
Nao digo apenas por dizer, até porque nao por aí a dizer que admiro toda a gente.
Mas se estás mal, eu fico mal.
E se estás bem fazes toda a gente feliz.

Tens umas piadinhas nojentas, mas foram essas piadas que me conquistaram.
Lembro-me perfeitamente de ter vergonha de falar contigo, como se por acaso fosses alguém especial. --' ;)
Lembro-me de pensar "ui, nao sabia que falavam para ele"
E o tempo foi passando e eu habituei-me à tua presença, às tuas gargalhadas, às tuas parvoíces.
E o tempo vai acabar e eu vou sentir falta delas
Vou sentir falta de um parolo a chamar-me constantemente de Bisonte, Hulk, feia e gorda; mas que na verdade não diz o que realmente pensa.

Dou-te murros mas não é para te magoar. MAS TU MAGOAS-ME, OUVIST? xD

Não deixes nunca de falar comigo, mesmo que não tenhas nada para dizer.

<3