Hoje estou num dia de caixotes. E se começou caixotes, caixotes acabará.
Não gosto de falar, mas de observar. Sentir. Imaginar. Criar.
Adoro sentar-me num lugar público e apenas admirar os movimentos, as expressões, as faces tão diferentes de ser para ser... Com um lápis e uma folha e os traços soltos vão saindo espontâneamente.
Odeio barulho. E barulho não considero como gritos, ou música nas alturas, mas sim às palavras atiradas para o ar sem saber o que se quer dizer de verdade; às palavras que simplesmente ficam bem e são bonitas mas não são o sinónimo do nosso sentimento e às conversas que não são sentidas. Tudo isso me deixa incrivelmente frustrada. Não perdoo hipocrisia.
Odeio falar enquanto viajo. ODEIO falar no comboio. Mas gosto de ouvir e conhecer as pessoas que, indirectamente, me acompanham todos os dias da semana, sempre à mesma hora, sempre com a mesma mala, sempre com o mesmo livro, sempre com a mesma aparência, mas sempre com uma história diferente para contar...
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Um, dois, três. Um sorriso...