segunda-feira, 17 de maio de 2010

Tenho tanto para expelir. Se um grito nos deixasse renovados. Não me importava de ficar afónica um bom tempo. E se os dias pudessem nunca mais passar, ou as atitudes nunca mudar. . .

A mentirinha da noite. Uma garrafa de Malibu. Cinco que se riem a brava. Uma chamada. Uma mensagem. Uma falta de resposta. UM PARVALHÃO DE MERDA. O croissant do dia anterior. O bilhar. A vitória. Uma música que toca. Uma curta viagem. Uma palhinha. Um cachorro. Um penso. Dois que não querem ir. Cinco que foram. Alguns que se encontraram. Gente que se conheceu. Gente que se conhecia. Gente que aprendi a conhecer. O que a aparência não nos diz. O que aparência quer dizer. Uns sapatinhos. Umas sapatilhonas. O contraste. Muitas palhinhas. Muitas bocas. Um copo. Outro. Outro. Outro. O que se roubava. O que se oferecia. Um que agradecia. Um casaco. Um nome que não entrava. O que se perdeu. A intenção. A rosa. Uma palavra italiana. O repetitivo "... ... ...". As horas que voaram. O nome da minha mãe. A igreja da Trofa. Os 500m. O mar. A areia. Alguem que saiu do carro. O conforto. O encanto. O acolhedor. O apagão do regresso. O braço que se manteve. A mão esquerda e as mudanças. A mão do Suca. Os três. O sol da manhã. O sol a torrar. O que esqueci. O que é para esquecer. O que gostava de mudar. E o que não mudava. As condições. Fomos apanhadas. A tarde. O descargo. Os olhos que caíam. De novo a praia. A areia e os ouvidos que não se davam bem. O vento forte mas bom. A conversa. Mais um pedido de desculpas. Os pedidos. O que temia. O que aconteceu. A mudança. A PAP. A mensagem irritante. O que se perdeu. O que se julga ter perdido. O que não podem encontrar. O que tenho de encontrar. O revirar de tudo. O nada. e Pronto. O nada diz tudo.

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Um, dois, três. Um sorriso...